sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Participação de Gizelle Saraiva no "Papocloset" na 98FM

http://twaud.io/qRRv

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tudo de Bom - TV Ponta Negra | Entrevista - Psicoterapeuta e Escritora conversam com Priscilla de Sousa sobre amantes

Tudo de Bom - TV Ponta Negra | Entrevista - Psicoterapeuta e Escritora conversam com Priscilla de Sousa sobre amantes

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O amor pode SER HUMANO

O amor precisa ser humano para poder ser vivenciado em sua forma mais concreta. Enquanto ele for mágico, perfeito, divino, não irá fazer parte das relações humanas que tanto necessitam dele.
Amar humanamente é não ter medo de conhecer o outro. È saber que em algum momento ele irá assustá-lo e no outro encantá-lo profundamente...
È compreender que a paixão é uma fase e que o sexo vai perdendo o valor com o passar do tempo. E que se colocá-lo em primeiro plano, um dia irá precisar escolher entre: Trair ou pedir o divórcio.
Encontrar aquela pessoa perfeita que se encaixa em tudo com você também não é amor, é encanto, magia, paixão...
O que existe de mais perfeito no mundo são as paixões proibidas, platônicas, a distancia, não vivenciadas... Elas são perfeitas porque são miragens, impressões de realidade.
O que a gente mais pensa e sonha é o que menos amamos, porque o que sonha não está ao alcance. E o amor, geralmente é tão óbvio e próximo, que muitas vezes nem damos conta.
Mas somos movidos pela excitação do irreal, do distante, do proibido... Por isso sofremos tanto e temos cada vez menos consciência do amor.
O casal que se ama conhece um ao outro. Os defeitos especialmente os assustam, mas nunca ao ponto de fazê-los se abandonar.
Não se pode pesar o amor pelo que uma pessoa é ou faz, mas pela resistência em permanecer ao lado(apesar de tudo).
As fórmulas, os modelos de amor estão aí!Os divórcios, as traições e os crimes passionais também!Por que será?
È porque o amor que vendem por aí é o amor mágico, divino, encantador... Mas e depois?
As pessoas não sabem e muitas vezes não querem lidar com o “depois”. E aí surgem os desencontros...
Eu não sei exatamente o que as pessoas procuram numa relação a dois, mas a sensação que tenho é que elas estão cada vez mais distantes de encontrar. Simplesmente porque não sabem o que estão procurando.
Quem procura sexo ardente até as bodas de diamante, pode esquecer até as de prata.
Quem procura um amor que suporte tudo, pode começar a analisar a sua própria capacidade de suportar o outro.
Quem procura alguém que o aceite exatamente como é deve aprender a expor os seus sentimentos e não esperar que o outro adivinhe.
E quem procura um amor para a vida inteira, precisa começar a conviver com a idéia de que vai precisar ceder muitas vezes.
Tudo tem um preço. E conviver a dois é estar disposto a pagá-los. Na verdade, não há como não pagar. Os solitários também pagam a todo o momento. A solidão em si já é um alto preço.
Não, ninguém consegue ser feliz sozinho. Ah, mas tem os amigos! Sim, tem! Mas até quando você acha que consegue se enganar?
E os “perfeitos” que nunca conseguem alguém a sua altura? Essas pessoas aparentemente perfeitas são na verdade, imagens utópicas de si mesmos. Muitas vezes, inclusive, são exatamente o contrário do que aparentam ser.
São inseguras e precisam ser admiradas pelos outros por algo que elas não são, por isso, procuram obsessivamente ser.
No fundo, elas não acreditam que serão amadas, admiradas e respeitadas pelo que são. A saída é procurar ser o que não são.
Portanto, não são amadas. Porque ninguém ama o que não conhece. E se o que ela expõe para o outro não corresponde a realidade, como pode amá-la?
Certamente, na primeira tentativa de ser autentica, será reprovada pelo parceiro. E com razão, porque ele comprou uma imagem falsa. E não tem obrigação de pagar um valor que não conhece.
Ninguém nunca irá conseguir amar uma pessoa "perfeita", simplesmente porque ela não existe. No dia que ela passar a existir, é que irá começar a construir relações de afinidade e afetividade.
Enquanto isso, o que irá construir será ilusão. Porque até as paixões não serão verdadeiras.
Existe sim o amor divino, mas também existe amor entre humanos. Pessoas que acordam feias, que choram, erram, esquecem algo importante e que carregam dentro de si algo terrível... Mas essas pessoas, para serem amadas de verdade, precisam aparecer, desmontar os circos que constroem sobre suas imagens cômicas e falsas do seu verdadeiro eu.
Quando elas aparecerem, irão se sentir mais tolerantes a realidade do outro. Porque o que incomoda em ver o outro errando, é a necessidade contida de errar também.
Mostrar-se como ser humano errante e permitir-se ser amado é a única oportunidade humana que temos de vivenciar o prazer de ser feliz. Ou infeliz, mas com o conforto do amor humano que acolhe e respeita.
As pessoas não precisam ser boas por fora e frustradas por dentro. O que elas precisam é ser felizes. Porque a partir disso, serão capazes de promover a felicidade de uma forma natural e não mais como um dever artificial carregando a cruz de uma tragédia interior.

domingo, 16 de maio de 2010

Ser amado não depende só de você

Quem nunca se esforçou ou se esforça ainda hoje para ser amado, valorizado, respeitado...E mesmo assim foi ou está sendo abandonado, desprezado,esquecido? Muitos ou talvez todos nós já passamos ou vamos passar por isso um dia. Não é castigo, nem destino e muito menos carma, é apenas uma lógica simples que rege os sentimentos e as relações afetivas.

Sentimentos são livres , naturais! Não tem como colocar num copinho e guardar na cabeceira da cama. Não é algo que se compra ou que é possível moldar. E tudo que fizermos no sentido de conter será em vão, porque as pessoas são o que são, sentem o que sentem e nada do que você possa dizer ou fazer irá mudar.

Se ela te respeitar, vai respeitar mesmo depois de você ter feito aquela grande besteira. Porque o respeito é humano e capaz de lidar naturalmente com as imperfeições. Mas se for um respeito forçado, em que a pessoa no fundo nem tem certeza de que você merece respeito, o primeiro deslize que cometer já será um motivo concreto para que ela não te respeite mais.

Se alguém te valoriza como pessoa, vai sempre pensar em suas qualidades antes dos defeitos. Dessa forma, as suas falhas serão facilmente perdoadas. Mas se você sempre se esforçou para ser valorizado, tentando acumular bônus de méritos para errar um dia e ser perdoado, melhor esquecer! Porque se um dia você sair da linha, o erro poderá ser irreparável para aquela pessoa. E isso independe da gravidade do que fez. O fato é que a pessoa no fundo pode nunca ter enxergado o seu valor, mesmo você tentando mostrar a todo custo.

Se você é amado verdadeiramente, mesmo que erre de vez enquando, não faça tudo tão perfeito e nem seja a pessoa mais exemplar do mundo, continuará sendo amado. Afinal, não existe pré-requisito para ser amado.Simplesmente acontece! E acredite, você vai continuar sendo amado até o dia em que a pessoa sentir que vale a pena. E esse "achar que vale a pena" é completamente subjetivo, por isso não há nada que você possa fazer pra intervir, além de amar também.

Mas se você não é amado, não adianta querer fazer com que o outro te ame a todo custo. Nem se doar de uma forma tão sobrenatural e deixar chegar ao ponto de que nem se fazer feliz você consegue mais. Também não adianta se auto-promover com boas ações nem confiar nos méritos acumulados.Nada disso vai adiantar! No momento em que a pessoa quiser ir, ela vai!Independente do que tenha feito ou de sua vontade.

Por isso ao invés de pedir pra ser amado, valorizado, respeitado, sinta! Primeiro se o que a pessoa está te oferecendo realmente está te fazendo feliz e segundo se o que está fazendo por ela é algo realmente espontâneo. E não lute para obter sentimentos, porque as pessoas assim como os sentimentos, vem e vão naturalmente, independente do esforço que faça para contê-las.

Tudo está mau quando acaba mal

Existem coisas, que mesmo previsíveis, não gostamos de aceitar - O termino de um relacionamento afetivo é uma delas. E nesses momentos, só existem duas saídas: Aceitar ou culpar!

Aceitar seria aderir á nova realidade mesmo que dolorosa. E culpar seria uma forma de fugir da realidade, acusando o outro, o destino, os deuses, o dono da padaria... O objetivo é colocar a culpa em alguém para conter a decepção (mesmo que prevista) ou aliviar sua própria culpa.

Independente do tempo de relação ou até mesmo da situação crítica a qual tenha chegado, sempre há aquele que irá negar a realidade e procurar culpados. E o que era pra ser solução, passa a ser um problema.

É como o velhinho de 200 anos que estava com uma doença em fase terminal. Todo mundo dizia: - Oh meu Deus, às vezes é melhor quando Deus leva, que tristeza! Mas no dia que morreu, alguém disse: - Por que ele tinha que ir agora? Tão cheio de vida!

Ou seja, o velhinho pode ter 500 anos, que alguém vai sempre achar que ele tinha uma vida inteira pela frente... Para essa pessoa, que não aceita a morte, independente da circunstancia ou da idade do ente querido, nunca será a hora dele.

Da mesma forma acontece numa relação amorosa. Se aquela pessoa não aceita o final, independente da situação trágica que a relação tenha chegado, ela sempre vai achar que não era a hora. E vai ficar remoendo, procurando culpados, se escondendo atrás de mágoas e ressentimentos, enfim, a proposta é manter o clima nostálgico e se possível arrumar aliados pra isso.

Tempo perdido... Primeiro porque independente do que pensa ou não a respeito, as coisas tomarão o rumo natural, nada vai mudar. E mesmo que ache que a pessoa foi completamente errada, inclusive super dimensionando os defeitos dela e minimizando os seus, ela pode acabar tendo um destino bem melhor do que o seu! Não porque ela merecia e você não. Mas porque ela achou que merecia e você não!

E é importante saber que não existe castigo pra quem deixa de amar. O castigo é a consciência. E só ela é capaz de produzir infelicidade.

O que acontece, é que temos gravado em nossa consciência coletiva, alguns conceitos de “fazer o bem” e “fazer o mal”. E quando fazemos o mal, intimamente acreditamos que pagaremos por isso, o que de fato acontece. O contrário também é verdadeiro.

Mas tudo isso é muito subjetivo, não dá pra incorporar ao outro, os castigos que você deseja.

Quando a hora de ir embora chega, você precisa ir sozinho. E é um dos poucos momentos em que você não deve se perguntar “por que”. Até porque, nesse momento você não vai conseguir dar respostas exatas, sensatas ou coerentes.

Tudo que falar será baseado em mágoa, sentimento de fracasso, tristeza ou indignação por ter sido abandonado. E provavelmente, nada daquilo fará sentido alguns meses (ou anos) depois.

Não é fácil sair de um relacionamento amoroso, em que existiu muita entrega, doação... Porque mesmo sabendo que existe o risco de não conseguir, o desejo é ficar junto "para sempre". E é difícil, doloroso romper com esse ideal... Mas não existe outra forma de superar, além de seguir a vida adiante e dar tempo ao tempo.

Infelizmente as pessoas criaram sim outra forma de fazer isso, porque parece fácil, mas no final, torna-se ainda mais triste e doloroso: Culpar!

Procurar culpa no outro, buscar situações e pessoas que reforcem esse sentimento e gastar todo o seu repertório de julgamento sobre o ex-amado é uma das saídas mais confortantes, no entanto, em curto prazo.

Porque na verdade, você só distrai o coração com a mágoa enquanto o seu coração chora a dor da perda, da saudade... Que é uma dor normal, natural, principalmente quando a relação é intensa, sincera... Afinal, só se sente saudade do que foi bom.

E o tempo que perdeu procurando culpados, deveria estar dando esse ultimo Adeus a sua história de amor. Sendo esse ultimo momento, tão importante quanto a primeira vez em que se viram naquela linda manhã de sol, ou noite de lua...

Mas a urgência pelo alívio imediato faz com que procure o caminho mais curto que traz mais a frente, efeitos dolorosos e muitos deles irreparáveis.

Não existe fórmula para se sair bem de uma relação. Eu acho inclusive, que o normal é que se saia "mal", no sentido de ficar triste saudoso...

Geralmente quando se vê alguém que terminou uma relação dizer que ESTÀ ÒTIMO! É porque de fato, ele está bem pior do que acredita.

Porque é sempre ruim. Mesmo que não exista mais amor, que seja clara a incompatibilidade em conviver, sempre é triste. Porque junto com a pessoa, vai a expectativa do “felizes para sempre” ou pelo menos “juntos para sempre”. E frustrar essa expectativa é sempre muito difícil, doloroso... Mas existe como terminar bem sim!
Não dá pra ser BOM, mas pode se sair BEM. Tudo vai depender da forma com que vai direcionar seus pensamentos e atitudes.

Se recolher, sofrer, chorar no ombro de um amigo, lembrar, sentir saudades, ouvir aquela música e chorar durante horas, ver as fotos e querer que o tempo volte, tudo isso é normal. É o seu coração dando adeus, guardando aquela história naquele espaço só dela, dentro dele, bem fechada, sem rasgar. Para que ela se acomode de um jeito, que você possa dar continuidade a sua vida, conhecer outra pessoa, ser feliz novamente... é assim que funciona!

Mas se escolhe culpar, julgar, denegrir, agredir, estará fazendo com que nada se resolva em seu coração. Porque ao invés de juntar, vai estar jogando tudo dentro do peito, espalhado,com medo de ver e sofrer. Só que uma história aberta, espalhada no peito , nunca se resolve e o pior, tudo que vem dali pra frente também já começa errado.

Porque um coração precisa estar organizado pra receber uma outra pessoa. E as histórias passadas, precisam estar fechadas e guardadas com carinho. De uma forma que nem perca o espaço que conquistou, nem atrapalhe o espaço do outro que vier.
Fácil não é. Mas é melhor que seja difícil e efetivo. Do que fácil e eternamente incompleto.

Terminar bem é se permitir ficar mal para depois compreender o sentido da perda. Terminar mal é querer ficar bem a todo custo, buscando mecanismos de fuga, que o farão eternamente insatisfeitos.

As vantagens do sofrimento

Quem gosta de sofrer? Ninguém! No entanto, todos nós passamos pelo sofrimento, mesmo contra vontade. Reclamar é fácil, difícil é entender e enxergar o lado positivo do sofrimento. Mas tenho a impressão de que quando conseguirmos isto a vida se tornará mais simples e a felicidade mais palpável.

Geralmente quando estamos bem, a vida passa um pouco mais depressa. E isso se intensifica quando atingimos o que chamamos de "normalidade", que seria exatamente a rotina de uma vida estável. Então passamos a nos concentrar em nossas atividades diárias e nessa correria toda, o tempo para parar e refletir é mínimo, pois no dia-dia o que precisamos mesmo é de respostas rápidas e objetivas - O tempo voa - é o que dizem.

Só que nessa correria, às vezes optamos por caminhos errados, que nos levarão ou já estão levando a infelicidade. Mas como não temos tempo para parar e refletir entregamos tudo ao acaso, e ao invés de autores, nos tornamos vítimas de nosso próprio destino.

Enquanto algumas pessoas passam a vida inteira assim, outras são surpreendidas pelo sofrimento. Não que antes elas não estivessem sofrendo, mas é que naquele momento são obrigadas a parar e ficar conscientes da dor que estava carregando.

Então o que seria objetivamente o sofrimento? Uma parada obrigatória para a alma!Já que por si só, não pararia nem tão cedo.

Tem pessoas que assistem a um filme e isso muda a sua vida. Outras conseguem isso vendo outra pessoa sofrer. Mas muitas vezes a pressa ou a ausência de consciência de si mesmo é tanta, que é necessário que ela seja literalmente derrubada e que a queda seja realmente traumática, para que consiga parar e refletir sobre o que tem feito com a própria vida.

Por exemplo, um casamento perfeito nos primeiros meses é o que existe de mais maravilhoso, com o passar do tempo começa a ser mais ou menos, mais pra frente torna-se normal. Aí o emprego passa a ser a coisa mais importante, e ao invés de agradecer a cultivar a relação, ele prefere gastar os seus dias se estressando com as contas e os problemas do trabalho. O que acontece? Ele perde a esposa. Quando não perde os dois, a esposa e o emprego.

Dessa forma, todos esses acontecimentos dolorosos que nos chamam para a realidade, para a essência das coisas e das pessoas, e em especial a nossa, são de extrema importância. E se analisar um pouco mais além, verá que o acontecimento por si só não é ruim, ruim é como estava antes e você não havia percebido, ou seja, o ruim não foi o marido que só vivia pro trabalho perder a mulher, o ruim foi viver sem romance, sem aproveitar os prazeres da vida a dois. Perder a mulher foi a conseqüência de uma infelicidade construída, e não a infelicidade em si.

Um filho ausente, por exemplo, que vivia distante do pai, um dia o pai falece. Para ele a pior coisa do mundo foi a morte do pai. E na verdade, o pior foram os anos que ele viveu na ausência do convívio com ele e não a morte. A morte seria apenas uma conseqüência da vida. Acho que se morte fosse castigo para alguém tava complicado, porque muitas pessoas morrem todos os dias.

O que acontece, é que a morte do pai, que seria a causa aparente do sofrimento, é apenas uma oportunidade que o filho tem de rever a sua vida, e de repente começar a lançar um novo olhar sob suas prioridades.

Se ele não fizer isso, haverá outras mortes que o deixarão cada vez mais traumatizado. É claro que aprendendo ou não, as pessoas continuarão morrendo, mas a dor mais insuportável que a da perda é a do remorso.

Quando alguém que amou durante muito tempo descobre um dia que não te ama mais e decide ir embora, o que há de ruim nisso? Ah, aí você pensa que não valeu a pena porque você abriu mão disso ou daquilo... E que se sacrificou tanto... E ainda assim foi abandonado...

Bom, se sacrificou mais do que podia por alguém e isso foi tão ruim assim sobrepondo os bons momentos que tiveram, é porque a relação estava sendo péssima pra você e você não estava sendo capaz de enxergar.

Mesmo porque o término de uma relação geralmente é sinal de que não estava sendo bom pros dois ou pra um. Independente de ser para um para o outro, manter uma relação sem ser feliz ou sabendo que o outro está infeliz é tortura. Sendo a separação nesse caso não um problema, mas uma solução.

Quando alguém adoece porque se alimentou mal. O terrível não foi a doença, o terrível foi o que fez com o seu corpo até que o fizesse adoecer. A doença é a conseqüência, e muitas vezes até uma oportunidade da pessoa mudar a alimentação, o estilo de vida, ou até mesmo se atentar para questões pessoas ou afetivas que não haviam percebido.

Em todos os casos, seja de doenças físicas, emocionais ou fracassos financeiros, tudo quando vem a tona de forma brusca é pra solucionar e não pra complicar. Nós é que complicamos.

Se sofreu algum trauma, algum sofrimento que te tirou as forças e te deixou no chão, pare!

Ao invés de olhar pra cima e pedir a Deus que te levante o quanto antes, olhe pra baixo e veja o que deixou cair. Se está parado é porque precisa rever algo, voltar pra onde começou e escolher um novo caminho...

Se foi empurrado bruscamente pra essa situação é porque mereceu uma segunda chance. Se for capaz de perceber isso, quando olhar adiante novamente, verá um novo caminho e terá um novo olhar para escolher. Caso contrário, será um eterno sofredor, que usa as oportunidades de crescimento pra culpar a vida e o destino.